O setor de seguros no Brasil tem apresentado, ao longo dos últimos anos, uma performance de evolução consistente, sempre com taxas de crescimento acima do PIB, o que tem elevado ano a ano sua participação, além de confirmar sua importância na nossa macroeconomia. Existem ainda muitos “gaps” presentes nesse contexto: somente um terço da nossa frota de veículos é segurada e menos de 20% da população tem seguro de vida. Outro ponto é a necessidade e urgência de contratação de seguros para obras de infraestrutura em diversas frentes, para o período de execução e posterior às obras.

Historicamente, o principal canal de distribuição de seguros no Brasil é o corretor de seguros, com as características de uma forte concorrência, independência em relação às seguradoras e um perfil crescente de consultoria. Mesmo com uma tendência de consolidação no segmento das corretoras de seguros, ele ainda deverá manter sua pulverização de muitos “players” e continuará a oferecer boas oportunidades de crescimento sustentável para aqueles que conseguirem oferecer um ótimo nível de serviço.

Entre os muitos desafios, aparece prioritariamente a própria “reinvenção” da operação para lidar com a disseminação das novas tecnologias, que chegam em grande quantidade e enorme velocidade – e estão provocando disrupturas em todos os setores da economia, incluindo Seguros. No caso específico das corretoras de seguros, temos observado várias iniciativas e esforços para que tanto a venda quanto o relacionamento com clientes sejam bem estruturados digitalmente, caracterizando, sem dúvida, uma resposta adequada aos novos e crescentes hábitos digitais dos consumidores.

Se essa iniciativa é realmente muito importante, ela não é suficiente para uma efetiva mudança de patamar, pois a “venda digital” é somente a parte visível do iceberg. Para conduzir transformação digital, buscando a otimização do nível de serviço e maior eficiência e rentabilidade, será fundamental tratar dos principais processos internos, a partir dessa ótica. Estamos falando das renovações, da política de precificação, oportunidades de cross-selling, das informações sobre sinistros e resultados. Enfim, todas as frentes relevantes para que essa evolução digital venha a ocorrer de fato.

O conhecimento da área de seguros aliado ao uso de tecnologia é indispensável para o êxito na transformação digital das empresas do setor, sempre buscando melhorias tangíveis e mensuráveis ao longo do tempo.

 

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